segunda-feira, abril 06, 2015

Impressão Digital



 
( 50cm x 40cm )



 Nunca observaste a cor, nem os gemidos das minhas lágrimas que escorrem na escuridão da minha alma.
Nunca entendeste este enorme silêncio da minha sombra.
Eu habito um corpo angustiado, metade abaixo da terra, metade para lá da cortina do céu. E é este véu azul que eu sulco, como quem rasga o peito, como quem procura terra fértil para semear a minha essência…
E as maçãs, na sua insanidade, voam deixando um aroma de liberdade…

1 comentários:

Maria Oliveira disse...

Quando o corpo cria asas é a liberdade que se impõe! Um abraço criativo.