sexta-feira, setembro 21, 2012

Virar as Costas ao Tempo

( 90cm X 70cm )

As raízes amparam o templo do destino.
Abro a janela e avisto um céu translúcido que me fulmina a mente. Sinto um mar de luas cintilantes que pupilam dentro do meu corpo. No meu coração flutuam barcos que fervilham de ideias. A imagem dos teus lábios soldados aos meus continua viva dentro de mim.
O tapete do xadrez da vida estende-se à tua passagem conduzindo o teu caminho. Transpões a cortina, virando as costas ao relógio.





1 comentários:

Adelina Silva disse...

O coração dos relógios faz tique-taque-tique-taque... De repente, um tique-ataque! O relógio parou... Mas não morreu. Apenas ficou congestionado em sua própria perda de memória temporária.
M. Soriano