( 50cm X 50cm )
Caminhando numa paisagem lunática, de areal amargo, ouvindo os gritos das nuvens soltados pelas chaminés do céu, calculei os meus passos matematicamente. As mãos estremeciam de medo, o peito doía-me… 
Abri a janela de Marte, levantei a cabeça e deixei que a voz das minhas letras fosse ao encontro das tuas. Golpeei a minha essência exterior com um punhal de cupido. Tu entraste na minha vida e preencheste este meu vazio…

 

 
 
 
 
 
 
 
 
![[Polis]semia](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERK3919XXHip1iXqRNUz-1msgH89_3jRuB9nexxR85YAP8aXVOsZa8tOxxFF7NsUTEjAhRrrFNM0e64ShbVrlNMgygw44FIbn4T_2O0d4KWWOSmSI9mDadioRqgLtSgaAHjU-5A/s226/cartazclubeliter%25C3%25A1rio_2.jpg) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

1 comentários:
Quatro paredes movediças.
E o meu frio é de estátua;
A quinta parede erigida
em massa inerte;
Dureza pálida e pesada
de um anjo preso
na nudez cotidiana
do concreto que não voa.
M. Soriano
Enviar um comentário