segunda-feira, agosto 22, 2011

[Polis]semia



De volta à Polis. À invicta. A Maçã convida para uma orgia de tintas e palavras. Observo. Sou um espectador. Da paleta escorregam cores irreais. O pincel conduz as minhas mãos que se entregam à tela. Calados, perplexos, hipnotizados, os meus olhos dançam acompanhando o ritmo atordoante. Será amor, ódio, raiva, alegria, tristeza, medo? Serão homens, mulheres crianças, astros, animais, cidades, natureza, vento, mar, sonhos? ...
Será real ou surreal? Mas, afinal, o que é real? E o surreal?

1 comentários:

Adelina Silva disse...

O real e o [sur]real são as faces da mesma moeda. Há uma certa surrealidade real; e há, por vezes, uma realidade surreal. Em que ficamos? Ambas coexistem e co-habitam o mesmo espaço e tempo.
Escrevia o Lisboa:..."a realidade (...) é a que resulta da combinação destas duas formas de "vida" e de "sonho", que é a que resulta da sua junção magnética, vida SURREAL entenda-se, não ºe mais do que a mesma e única Realidade transfigurada pela Magia, pelo Desejo, pela Vontade, pelo Amor, pela Liberdade, pelo conhecimento sábio..."