Ouço um rasgo no céu que ecoa no meu pensamento. "Quem está aí?", indago. Uma força empurra-me para fora de mim. De quem é este corpo que tenta libertar-se do caixilho onde o tentaram emoldurar? Sou eu? Belisco-me, sinto-me.
Avisto as linhas do xadrez que me indicam o caminho. O meu braço, longo e distendido, uma extensão de mim, tenta em esforço alcançar a maçã. Eu sei que ela será minha. Ela também o sabe. “Deixa-me surrealizar o sonho”, peço-lhe. “Surrealiza-me”, responde-me.
domingo, março 13, 2011
Surrealidade
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