A ocasião assim o exigia. Mirando de alto a baixo, o espelho reflete uma paleta engalanada. Perscruta-se minuciosamente: os pigmentos estão secos, nó windsor na gravata... Um nervoso miudinho percorre-a. Aguarda uma chamada que abrirá o portão das jornadas a percorrer. Sabe que é um passo para o desconhecido. Ignora para onde a leva – talvez do nada para lugar algum. A luz azul que envolve o seu corpo é um enigma que sufoca. Olha para o telefone que continua mudo. Sente o sonho no leve esvoaçar das maçãs. Os pincéis germinam em solo fértil. Estremece... o telefone toca três vezes. Está na hora!!!
domingo, outubro 30, 2011
Subscrever:
Comentários (Atom)
 

 
 
 
 
 
 
 
 
![[Polis]semia](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERK3919XXHip1iXqRNUz-1msgH89_3jRuB9nexxR85YAP8aXVOsZa8tOxxFF7NsUTEjAhRrrFNM0e64ShbVrlNMgygw44FIbn4T_2O0d4KWWOSmSI9mDadioRqgLtSgaAHjU-5A/s226/cartazclubeliter%25C3%25A1rio_2.jpg) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
