terça-feira, maio 01, 2018
segunda-feira, abril 06, 2015
Impressão Digital
Nunca entendeste este enorme silêncio da minha sombra.
Eu habito um corpo angustiado, metade abaixo da terra, metade para lá da cortina do céu. E é este véu azul que eu sulco, como quem rasga o peito, como quem procura terra fértil para semear a minha essência…
E as maçãs, na sua insanidade, voam deixando um aroma de liberdade…
As Sandálias do Pintor
As Sandálias do Pintor
Insónia. Maldita insónia. Sinto-me irrequieto no leito. Os meus ossos atormentam-me. No meu peito, reina o desvairo. Olho para as estrelas que brilham no teto. Vislumbro uma brecha no xadrez da vida. É o pincel que me prende à vida, para lá do infinito da realidade. Vou ao encontro das maçãs voantes. São as sandálias do pinto
quinta-feira, junho 19, 2014
A Paixão
onde germinam pincéis que enchem o mar de sonhos… Pai, por que me dás a escuridão
MELÍFLUO
Xiuuuu! não digam nada, não façam barulho, não incomodem o meu destino, ele está muito meigo e simpático comigo. Não pára de me oferecer guloseimas. Os sonhos agradecem, deliciam-se, esvoaçam alegremente…
Mas, eu sinto receio de tanta doçura. Penso, para comigo: será que chegou a hora de a noite vir me buscar? O melhor é pegar no pensamento e enclausurá-lo num sítio onde não possa barafustar…
Xiuuuu!! desliguem os telemóveis, fechem as portas.
Não estou para ninguém.
Hoje não incomodem o meu destino…
sexta-feira, outubro 18, 2013
quinta-feira, setembro 12, 2013
Persuadida da Razão
segunda-feira, agosto 26, 2013
terça-feira, julho 16, 2013
Atena
Fénix
ClerigusChristus
Aniversário do Notícias de Vizela
domingo, abril 14, 2013
Efeito Borboleta
quarta-feira, abril 03, 2013
terça-feira, janeiro 08, 2013
Alucinação
Acabei de fumar mais um cigarro. Não sei se estou acordado se estou a dormir. O lápis que traça o meu destino encontra-se encostado ao espelho do Olimpo. Como abutres sobrevoando um corpo em fragmentação, surgem esvoaçando bocas.
quinta-feira, dezembro 13, 2012
14 de Janeiro
sexta-feira, novembro 23, 2012
47 Degraus
sábado, novembro 03, 2012
Estendal do Tempo
quinta-feira, outubro 25, 2012
Entre o Mar e o Sonho
sábado, outubro 13, 2012
O FAUNO
terça-feira, outubro 09, 2012
Baile das Maçãs Voadoras
sexta-feira, setembro 21, 2012
Virar as Costas ao Tempo
sábado, setembro 08, 2012
Cupido
terça-feira, junho 05, 2012
Auto-Retrato II
sexta-feira, maio 18, 2012
Caçadora de sonhos
terça-feira, abril 24, 2012
A mão galinha
(Dedicado a Maria de Gala)
segunda-feira, abril 16, 2012
|A|garra
terça-feira, março 27, 2012
Exposição Sob a Pele da Maçã
Sob a pele da maçã existem asas que ousam voar...
Sob a pele da maçã há um barco de sonhos...
Sob a pele da maçã há o prazer de degustar o sabor das letras e das cores...
Sob a pele da maçã há um coração que palpita nas suas utopias...
Sob a pele da maçã... o xadrez da vida.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Anemómetro
A senda pela busca da inspiração incitou-me a zarpar, há alguns anos, por mares navegados por outros, numa rota incerta, traçada por mim. Navegar junto à costa trazia muitas insónias, pelo que me aventurei em alto mar. O meu barco foi fustigado por tempestades algumas vezes, andou à deriva outras, quase naufragava em oceanos de eterna agitação de águas, escarpeladas e agitadas por tufões, correntes e vendavais. Enfrentando um mar em fúria, fui velejando à bolina, traçando a minha carta marítima. Mantive sempre os mastros erguidos, hasteando a minha insígnia. Escuto o murmúrio das pedras que me chamam… Está na hora de atracar. À entrada na barra, muito suave, estendem-me o tapete do xadrez da vida. Esvoaçando sobre o navio, o grasnar apoteótico das maçãs acompanha a minha escala. No cais, atento à direção do vento, vislumbro o anemómetro, que me guia e indica onde aportar.
segunda-feira, janeiro 09, 2012
Estro
“Quem és tu?”, pergunto.
“Ninguém”, murmuras.
domingo, outubro 30, 2011
3º Toque
A ocasião assim o exigia. Mirando de alto a baixo, o espelho reflete uma paleta engalanada. Perscruta-se minuciosamente: os pigmentos estão secos, nó windsor na gravata... Um nervoso miudinho percorre-a. Aguarda uma chamada que abrirá o portão das jornadas a percorrer. Sabe que é um passo para o desconhecido. Ignora para onde a leva – talvez do nada para lugar algum. A luz azul que envolve o seu corpo é um enigma que sufoca. Olha para o telefone que continua mudo. Sente o sonho no leve esvoaçar das maçãs. Os pincéis germinam em solo fértil. Estremece... o telefone toca três vezes. Está na hora!!!
segunda-feira, agosto 22, 2011
[Polis]semia
De volta à Polis. À invicta. A Maçã convida para uma orgia de tintas e palavras. Observo. Sou um espectador. Da paleta escorregam cores irreais. O pincel conduz as minhas mãos que se entregam à tela. Calados, perplexos, hipnotizados, os meus olhos dançam acompanhando o ritmo atordoante. Será amor, ódio, raiva, alegria, tristeza, medo? Serão homens, mulheres crianças, astros, animais, cidades, natureza, vento, mar, sonhos? ...
Será real ou surreal? Mas, afinal, o que é real? E o surreal?